segunda-feira, julho 23

RESENHA: O Morro dos Ventos Uivantes

                                  Atenção: Essa resenha possui spoillers.


  Terminei de ler (finalmente) O Morro dos Ventos Uivantes. (Aeeeeê \o/). Demorei tanto a ler ele devido as muitas ocupações escolares (eram muitaaaaas, acreditem). Mas enfim. Tive a impressão de que sempre enrolei com esse livro. A verdade é que há uns dois anos atrás tive a oportunidade de ler esse clássico. Se eu li? Nops -hihi. Acontece, que o exemplar que eu havia pegado emprestado estava meio velhinho, e a capa era bonitinha (eu disse bonitinha, não bonita). Sim, eu julguei este livro pela capa (que vergonha Ruama!). Que vergonha mesmo, nunca façam isso. Depois de ficar com ele por volta de uns meseszinhos devolvi sem ter lido (isso não se faz!). Depois de um tempo eu vi o filme e me apaixonei. Pensa numa pessoa que ficou arrependida por não ter lido, pensou? Essa pessoa era eu. Tá, aí eu fui ler crepúsculo (ler por ler, não que eu goste da saga), e descubro que até a Bella já havia lido essa estória. OMG, quanto arrependimento! Mas finalmente tive o imenso prazer de desfrutar dessa leitura (aeeeeê)!
   O exemplar que peguei dessa vez é o mais recente que foi lançado, e estava novinho em folha. Porém, apresenta um lembrete veemente logo na capa. “O livro favorito de Bella e Edward da série crepúsculo”. Francamente? Esse aviso foi desnecessário, mas aposto que muita gente leu por conta dele. É lamentável. Pois um clássico lindo como esse não precisava dessa apelação. Falando em apelação, acho que estou apelando e vou parar por aqui. #Parei!
   Devo confessar que o filme faz uma exploração mais autêntica sobre os sentimentos dos personagens que o próprio livro, talvez seja porque ver é bem diferente de ler. Mas não estou afirmando que o filme seja melhor que o livro ok?! Mas o filme é realmente muito bom e traz ótimos atores. Ele mostra a vivacidade de cada emoção que motiva a execução das mínimas ações apresentadas. Essa estória teve várias adaptações cinematográficas, portanto há várias versões de filmes. O filme que eu assisti é de 2009 e conta com Tom Hardy (ótimo ator) no papel de Heathcliff, Charlotte Riley no de Catherine e Andrew Licoln (excelente ator e nosso lindo Rick em 'The Walking Dead' *-*) que no filme atua como Edgar Linton. (Você pode ter uma visão geral do filme aqui
, não gostei muito da trilha sonora colocada, pois ficou muito dramático. Mas enfim...)

  É revelado através deste clássico a trajetória de um amor que nunca pôde ser vivido, por culpa dos próprios personagens (na minha humilde opinião). E por nunca ter sido experimentado deixa marcas e permite que os piores dos sentimentos sejam acumulados. Se existe um vilão nessa estória, na minha opinião esse vilão seria o destino, tendo como cúmplice a morte. (O destino é geralmente concebido como uma sucessão inevitável de acontecimentos que conduz a vida de acordo com uma ordem natural, da qual nada que existe pode escapar*. Mãããããs euzinha acredito que as situações que permeiam a nossa vida não estão determinadas. Quem faz sua vida é você, e o que acontece nela diz respeito à sua própria conduta). Acredito que o destino seja um vilão nessa estória devido as situações que envolveram esses jovens, por culpa deles mesmos. A morte se apresenta bem presente durante as narrativas e aparece sempre acompanhada. Se ela viesse sozinha seria fácil demais e um tanto sem graça sua aparição. Ela aparece e traz consigo muitos sentimentos, sentimentos esses que ela não leva embora, ao contrário, deixa-os para trás e ao longo do tempo permite que eles transformem e sejam transformados.

  Muitos julgam e diriam que seria Heathcliff o grande vilão da vez, mas na minha opinião esse personagem só foi vítima dos piores sentimentos alimentados pelo seu próprio coração,em vista das condições as quais fora submetido. Confesso que esse personagem não é digno de fãs e paparicos, eu, no entanto consigo entendê-lo. Entendê-lo talvez nem tanto, mas não consegui julgá-lo nem ao menos criar nenhum sentimento ruim por ele. Ele é um homem brutal, que muitas vezes parece não possuir coração, em uma cena chega a estrangular o cachorrinho de sua mulher com as próprias mãos. A sede de vingança torna ele cego, e ao final reconhece que obteve aquilo que almejava mas não via mais sentidos na vida depois que tudo se concretizara, mas apesar de tudo diz não estar arrependido de nada. A morte de Catherine tem um efeito avassalador sobre ele. Ele chegou a abrir o túmulo da amada buscando sua companhia, e pediu várias vezes que ela voltasse e lhe atormentasse. No filme uma cena que me corta o coração é quando ele se encontra no leito de morte e fantasia Catherine vindo buscá-lo, mas Catherine se apresenta de forma fantasmagórica, seu braço quebra a janela ao encontro de Heathcliff, que se encontra emocionado e rendido a tal visão. (Essa cena você pode conferir no início desse vídeo e no final dele é mostrado a cena em que ele abre o túmulo de Catherine).
   Não vou me aprofundar muito na descrição dos outros personagens, mas achei digno expor e 'defender' Heathcliff. 
  Catherine se mostra muito egoísta e não raro mostra seu gênio difícil, mas possui uma beleza exuberante. Segundo a descrição de Nelly na hora da morte, sua beleza lhe traz uma aparência angelical que inspira e emana paz. Ela amava Heathcliff, porém se casa com outro, como ela mesma nos revela “… Seria degradante para mim casar agora com Heathcliff; por isso, ele nunca saberá como eu o amo; e não é por ele ser bonito, Nelly, mas por ser mais parecido comigo do que eu própria. Seja qual for a matéria de que nossas almas são feitas, a minha e a dele são iguais…” Então ela se casa com Edgar Linton, que a ama e lhe proporciona bons momentos. Com ele, ela tem uma filha, que recebe o mesmo nome em sua homenagem. Cathy, como é chamada pelo pai, se mostra dona de uma beleza encantadora, que lhe confere um ar altivo. Se mostra uma menina autêntica e as vezes mostra-se arrogante, como era a mãe.
  Cathy se casa com seu primo Hareton. Que foi criado por Heathcliff e por ele demostra grande afeição, apesar dos maus tratos e da educação austera que dele recebia. Hareton possui uma ótima essência, porém em vistas do modo como foi criado demostra ser repugnante. Depois da morte de Heathcliff, Cathy lhe conquista aos poucos o coração, libertando a beleza de um bom rapaz. Hareton e Cathy se casam e vão morar na Granja dos Tordos (lar onde Cathy foi criada), na companhia de Nelly, governanta que cuidou de Hareton quando este era apenas um bebê e acompanhou toda a infância de Cathy.
  Na minha opinião final mas lindo não poderia haver! Foi um final envolto pela inocência de um novo amor. Um amor que foi descoberto e conquistado aos poucos. Um amor que foi libertado e que acima de tudo pôde ser experimentado.
  Vale a pena ler!

*Fonte sobre a definição de destino. 
 PS: Essa foi a primeira resenha que faço de um livro! \o/  
As fotos dos personagens são do filme que eu citei nesse post.
E desculpe pessoas que gostam da saga crepúsculo, não tive a intenção de ofender nem a obra nem a ninguém, apenas quis expor minha opinião.
  Bjs pessoas.

sexta-feira, julho 20

Dia do amigo

  Estamos em época de férias! (viva la vida! Uhuul \o/). E você que está de férias, está curtindo sozinho ou com os amigos?
  Fico pensando no que seria de nós se vivêssemos isolados, tipo, cada um por si ou cada um vivendo em uma ilha deserta, sozinho, sem ninguém... (Que triste que seria!) Vivemos em coletivo desde quando... Eu nasci?! Uai, acho que antes um pouquinho... Desde quando o ser humano existe?! É, acho que é né?! Nascemos, crescemos e nos desenvolvemos em conjunto. Viver sozinho seria horrível. Sem ninguém pra conversar, pra sorrir, desabafar, aprontar... E aí qual seria a solução? Bancar uma de Chuck Noland (personagem de Tom Hanks no filme 'Naufrágio') e ter como companhia um 'Wilson' (que não passa de uma bola) da vida?! Heeeeeeeeein?! Acho que melhor não né?! Pois é. 
  Ás vezes nem percebemos, ou percebemos e não damos o valor devido ás pessoas que nos cercam e as relações que nos envolvem. E uma das principais relações desenvolvidas entre os homens é a amizade. Que se trata de um relacionamento que envolve o conhecimento mútuo e afeição, além de lealdade, e as vezes o altruísmo. Altruísmo é você se permitir pensar no outro antes de pensar em você mesmo. Complicado né? Mas enfim. A verdade é que, é maravilhoso ter amigos, e é muito bom se permitir ser amigo.
  Amigo não é aquela pessoa perfeita que nunca irá lhe magoar. Até porque colega, pessoas perfeitas estão longe de existir. Mas amigo é aquele que vai estar pronto para lhe fazer companhia, que talvez vai ser capaz de lhe compreender, sentar junto, papiar, rir até a barriguinha doer, fazer coisas retardadas, chorar, perdoar, enfim... 
  Mas opaaaa! Vamos esclarecer que nem todos são amigos! Existem amigos & amigos e seria legal você reconhecer os verdadeiros. Existem pessoas que carecem de vergonha na cara e fingem ser o que não são (lembra do último post? Então). Amigos verdadeiros são aqueles que te alertam, que brigam quando você está errado e assume quando você está certo, são eles que te ajudam quando você precisa. E se eles não te ajudarem? Ahhhh, aí você pode contar com seus melhores amigos... Seus pais! Pois é, pode parecer clichê, piegas e babaquice, mas a verdade é que quando tudo dá errado e o mundo lhe dá as costas, seus pais são aqueles que não arredam o pé longe de você. E se seus pais por acaso te virar as costas, eu afirmo que existe um amigo que é definitivamente maior que tudo e que todos, e esse não te decepciona! Esse amigo é Deus. Precisa falar mais? Não né.
  Nós, humanos, precisamos um dos outros. Precisamos da ajuda, do apoio, do consolo, e principalmente da companhia um do outro. O que somos nós sozinhos? E que faça valer o lema dos três mosqueteiros 'um por todos, e todos por um' em nossas relações de amizade e não o reflexo do desespero explícito, no grito de solidão de Chuck Noland a procura de sua única companhia _'wilsooooooooon'
  Então vamos valorizar as pessoas que estão a nossa volta? Vamos dar valor as amizades?
  Feliz dia do amigo!
  Bjs pessoas!

sexta-feira, julho 13

Uma virtude de poucos


"Estava apreciando o maravilhoso conteúdo de um cálice, quando um rapaz cortês de aparência nobre passa por mim e sorri, e lhe ofereço um cálice. Ao ingerir a bebida, ele imediatamente começa a ter uma espécie de reação alérgica, então lhe pergunto:
_ Sua alergia se manifesta apenas se ingerir a bebida?
Ele fez uma expressão como se não houvesse entendido a pergunta, então subitamente eu tomo o cálice de suas mãos e jogo a sinceridade que ele continha na sua face."  
Ruama
                                                       
   Sinceridade é muito importante nos relacionamentos. Em todos os relacionamentos. Sabia?! É tão bom ter ao seu lado aquela pessoa que está sempre disposta a ser verdadeira contigo, que te fala a verdade não para lhe magoar mas para te ajudar, aquela pessoa que você pode confiar de olhos fechados... Mããããs sinto informar colegas, pessoas sinceras estão em falta!
 E vamos esclarecer que sinceridade é bem diferente de grosseria. Pra ser sincero não é preciso ser grosseiro, pelo contrário, falar a verdade requer muita delicadeza. Existem coisas que precisamos ter cuidado para falar, principalmente quando se trata da verdade.
  Mas e aí? Mas vale a verdade nua e crua do que uma mentira né?! Infelizmente, a maioria das pessoas não estão em busca da verdade e sim da mentira! (o.O) Pois é, na minha opinião se pessoas conseguem ser tão falsas é porque estão pedindo falsidade (tipo: _ Sou falso! Seja falso comigo please, please!). Ai ai, pra quê ser tão falso meu filho?! Falsidade não leva a nada. O que custa chegar e falar a verdade? O que custa ser sincero? O que custa parar de ser falso e ser sincero?
  Acho que falsidade está fadada a condição humana, o homem parece que tem tendência a desenvolver a falsidade. E vamos ser sinceros? Ser falso é tudo de bom! (kk, acham que sou bipolar neste momento né?!) CALMA! Vou explicar. É muito bom ser falso, falar mal dos outros pelas costas, fingir ser alguém que não é, fofocar como se não houvesse amanhã... Tudo isso é muito bom. Quando você fala mal dos outros dá a sensação que você é superior aquela pessoa e isso alimenta seu ego, tem coisa melhor?! SIIIIIIIM, TEM COISA MUITO MELHOR! Nada melhor que ser sincero, falar a verdade, olhar nos olhos da pessoa e jorrar a verdade em cima dela, você fica de consciência limpa, pois está ajudando a pessoa a se tocar e não está sendo falso.
  Já fui muito falsa na minha vidinha. Acho que já fui tão falsa que estou compensando tudo atualmente. Tento falar sempre a verdade de maneira educada para não machucar a ninguém, mas falo. Tento ser sincera, não digo que sou 100% verdadeira, pois nem sempre cabe a nós falar a verdade. 

"Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal." Oscar Wilde.

PS:  A pequena estória no começo do post, veio do fundo do coração :)

E em plena 'sexta-feira 13' minhas lindas e tão esperadas férias chegaram, e com elas mais tempinho para posts aqui no blog! (Aêêê). o/